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A culpa não é do Twitter!

La culpa no es de Twitter
La culpa no es de Twitter ni del chat, sino de otras formas de interacción y de valores sociales que se van imponiendo.
Inés Dussel - La Nacion

La aparición de nuevas tecnologías suele generar una especie de pánico moral ante las pérdidas. Hoy sorprende saber que cuando Gutenberg inventó la imprenta, algunos de sus contemporáneos dijeron que traería aparejado el declive de la memoria. Quizás algo de razón tenían esos críticos, pero sería muy necio negar que la capacidad de archivar y transmitir la memoria se amplió enormemente con la aparición de la imprenta.

Algo similar está sucediendo con la irrupción avasallante de las nuevas tecnologías. Surge nuevamente el pánico moral, y esta vez el sujeto amenazante son los jóvenes.

Pero se empobrecen realmente los lenguajes y las experiencias de los jóvenes? La investigación de McEnery no deja en claro de dónde salen esos 10 millones de palabras que analiza. No me extraña saber que los chicos hablan siempre de lo mismo en sus blogs, pero eso no quiere decir que en otros ámbitos no produzcan argumentos de más riqueza. Tampoco analiza sus producciones audiovisuales, donde a veces tienen logros complejos y bellos que combinan textos, imágenes y sonido de una manera envidiable para los que sólo sabemos expresarnos por escrito.

Creo que la pregunta central es qué se gana y qué se pierde con estas transformaciones. No hay duda de que hay cambios en la escritura y la lectura, y que el lenguaje se vuelve más simple y más "perezoso", pero algunos dicen también que más eficaz. En pleno sufrimiento por tener 2100 caracteres para esta columna, valoro mucho a quien pueda decir algo inteligente y provocador en sólo 140, como se hace en Twitter. Es una competencia que no habría que subestimar.

El riesgo es una sociedad que se queda en los titulares sensacionalistas o en los pensamientos simples, contundentes y provocadores del power point o de la publicidad. La culpa no es de Twitter ni del chat, sino de otras formas de interacción y de valores sociales que se van imponiendo.

Si el lenguaje se empobrece, el problema no son los jóvenes, sino una sociedad que cada vez valora menos los argumentos matizados y complejos. No me asusta que los jóvenes vean mucha televisión y no conversen, si lo que suman es un mensaje interesante y desafiante que los conmueve y los hace pensar. Lo mismo, claro, vale para los adultos.

La autora es investigadora de Flacso y directora de Sangari Argentina

La Nacion, 21-Jan-2010

2 comentários:

  1. Não sei se entendi bem, mas acho que a autora fala de desenvolvimento tecnologico e desenvolvimento linguistico. As duas coisas estão extremamente relacionadas, visto que a sociedade ao se desenvolver "muda", entre outras coisas, sua forma de pensar e principalmente, de falar. O surgimento da imprensa deve ter causado uma enorme mudança, pois alem de trazer novos generos textuais facilitou a divulgação de informação. Atualmente, a informatica a cada ano desenvolve novas formas de facilitar a comunicação (divulgar informação) e como o homem é um animal social tem uma enorme criatividade para promover a interação e, a linguagem é a princial responsavel por essa interatividade humana, dessa forma, a lingua se renova a cada nova forma de interação desenvolvida pelo homem. O Twitter é uma pequena prova dessa enorme criatividade do homem, pois com um espaço reduzido, de 140 caracteres, e com um "aparente" monologo, o ser humano expõe seus pensamentos e interage com o mundo.

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  2. Creio que os jovens, assim como qualquer outra pessoa, se expressam conforme o ambiente de interação. Se no twitter, o espaço é limitado em 140 caracteres, então o que se faz é arrumar um jeito de dizer tudo em poucas palavras. Se no MSN você tem que conversar com várias pessoas ao mesmo tempo sem deixá-las esperando muito tempo, então o melhor a fazer é usar abreviações, emoticons e qualquer outro meio para agilizar a linguagem. Já em um trabalho para a escola o que se espera é que se escreva um texto mais "padrão", com argumentos mais desenvolvidos, conforme limites pre-estabelecidos não só pelo pelo professor, mas pelo que já é esperado da situação. Parece que tudo é uma questão de limites mesmo... que não são definidos pelos indivíduos, mas pelas relações sociais estabelecidas nas diversas situações. Não parece que a linguagem e experiência dos jovens estão ficando mais pobres. Pelo contrário: os jovens é que estão conseguindo transitar melhor pelas experiências e linguagens que as novas interações sociais impõem.

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