(http://forum.educacao.blog.uol.com.br/arch2010-03-07_2010-03-13.html#2010_03-12_11_24_18-8953204-0)
A nova direção da USP (Universidade de São Paulo) vai criar um mecanismo para premiar os professores que se destacarem nos cursos de graduação. A instituição estuda dar aos escolhidos bônus em dinheiro ou viagens acadêmicas, segundo reportagem de Fábio Takahashi e Ricardo Westin publicada na edição desta sexta-feira da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).
De acordo com o texto, a proposta consta do programa a ser implementado pela pró-reitoria de graduação. "Ouço meus colegas reclamando que a graduação não é tão valorizada como a pesquisa. E é verdade", disse à Folha a nova pró-reitora, Telma Maria Tenório Zorn, que assumiu o posto na semana passada.
Ainda segundo a reportagem, Zorn também estuda a forma de avaliar as atividades acadêmicas dos docentes. Hoje, há um sistema que colhe a opinião dos alunos sobre as aulas. Para a pró-reitora, a análise precisa ser bem mais ampla e pode incluir até o nível de sucesso dos alunos formados.
* As informações são da Folha Online.
O que você acha da proposta de premiar professores universitários por desempenho? Qual seria a melhor forma de premiação? Comente.
Não sou contra a premiação, mas acho q o premio não deveria ser bônus em dinheiro. Porem dar premio so privilegia poucos e tb dependendo da avaliação pode levantar suspeitas, acredito q é um medida um tanto paliativa. O que deveria ser feito era melhorar as condições de trabalho dos professores da graduação. Se a avaliação for honesta e não privilegie ninguém pode funcionar, mas se começar a duvidarem dos critérios avaliativos será um problema! #prontofalei!!!
ResponderExcluirO caso é um tanto complexo. Os sindicatos somente são favoráveis a pagamentos iguais para todos - a tal isonomia salarial. Mas talvez se devesse lutar também por isonomia laborial, ou seja, todos ganharem o mesmo salário e trabalharem na mesma proporção. Bom, sabemos que não é o acontece.
ResponderExcluirPor outro lado, nas grandes universidades, a graduação não recebe prioridade da parte dos professores, os quais preferem a pesquisa pq esta permite-lhes fugir da isonomia salarial, ou seja, ganhar vantagens em função de sua produtividade.
No fundo, é um debate sobre isonomia salarial ou produtividade. A isonomia é muito boa para os professores mas pode não ser boa para os alunos e a comunidade; a produtividade é boa para os alunos e a comunidade mas pode não se adequada para (parte) dos professores.
Pode ser vantajoso premiar os bons trabalhos - o que podia se feito nos moldes da pesquisa - mas precisa ser feito com idoneidade, transparência, critérios claros e controle externo.
Penso assim.